Publicado em 15 de jan de 2018

O que não te contam sobre o Jornalismo

Oi, pessoal!

Todos nós do Rua 6 decidimos fazer o mesmo curso na faculdade: Jornalismo! Mas, motivos diferentes nos levaram à essa escolha e esse mesmo curso vai nos levar a caminhos diferentes da profissão.

foto: https://conceitos.com/novo-jornalismo/

Por isso, decidimos falar um pouco sobre a experiência de cada um de nós. Vai que você se identifica!

Alice Arnoldi

Começar Jornalismo porque você ama escrever? É super válido e com certeza foi o nosso motivo em comum. Mas se hoje continuo a cursar essa graduação é porque descobri novas paixões e está aí o primeiro fato que você precisa saber sobre ser jornalista: há uma vastidão de áreas em que você poderá exercer o curso e por isso, saiba que monotonia não será uma palavra constante no seu vocabulário.

Digo isso porque durante os quatro semestres já cursados, escrevi muito, claro, mas também experimentei duas áreas que não até então não sabia nada, mas que hoje me trazem prazer ao fazer: a diagramação e a edição audiovisual.

A primeira não costuma ser muito aclamada pelos estudantes, pois para fazê-la precisamos aprender a mexer em um programa chamada InDesign, do Pacote Adobe. Ele permite com que você literalmente monte a página de uma revista, por exemplo. Mesclando os textos, as imagens, as cores e tudo aquilo que a sua criatividade quiser, ou seja: o visual de uma edição está em suas mãos com ele.

Já a segunda é procurada cada vez mais com a era Youtuber crescendo diariamente. Mas não podemos negar que, realmente, o dinamismo dos vídeos e toda a proximidade que eles trazem consigo é o melhor dos dois mundos: o real e o virtual. Mas admito que não só por ser uma consumidora assídua do Youtube é que comecei a gostar da edição audiovisual. Foi pela liberdade que existe em editar, brincar com imagens e sons, e conseguir tocar pessoas totalmente diferentes com o resultado de cada vídeo. Inclusive, por isso escolhi editar os vídeos do Rua 6 e você pode conferir o último clicando aqui!

Dominique Santana

Cursar jornalismo nunca foi minha primeira opção. Na realidade eu não sabia ao certo o que ia fazer até chegar no ensino médio e sentir aquela pressão de “escolher o que você vai fazer pelo resto da vida”. Só que eu não queria fazer uma coisa pelo resto da minha vida, sabe? Eu sou muito dinâmica e não gosto nem um pouco de rotina! Então, segui para a área da comunicação e, mais precisamente, para o jornalismo que é um curso mais amplo. Nas pesquisas que fiz sobre o curso me apaixonei, mas não era 100% certeza. Até eu entrar na universidade e realmente viver o jornalismo: foi amor à primeira vista! Desde o primeiro semestre eu não tinha mais dúvida de que era aquilo para sempre. Além de ter muuuitos segmentos que você pode escolher, não era tão monótono quanto eu pensava em relação à só ler e escrever. É muito mais que isso, mas muito mesmo!

Minhas maiores descobertas no curso foram a fotografia e a edição audiovisual. Eu achava que jornalista só ficava na frente das câmeras, mas estava muito enganada. Hoje em dia, essa parte midiática é o que eu mais estou fazendo e amando de verdade. No curso, nós aprendemos a utilizar diversos softwares que além de facilitar, deixam a produção midiática cada vez melhor! Mesmo tendo uma preferência por mídias sociais (como vocês podem ver pelo Rua 6, hahaha), eu quero experimentar essas várias “faces” do jornalismo. Quem sabe trabalhar em uma revista, depois atuar na área de comunicação de uma grande empresa, passando por assessoria de imprensa e, é claro que não poderia faltar, ser âncora de telejornal!

Talvez a parte mais difícil dessa profissão seja lidar com gente. Lidamos por pessoas diferentes, com histórias diferentes, em momentos diferentes e com humores diferentes, mas quando se ama fazer isso, nem é um problema. É bem mais a solução!

Juliana Garcia

Quando tudo começou eu sabia que queria buscar conhecimento. Mas não só pelos livros, eu queria escutar as pessoas e aprender com elas. Isso realmente acontece, e é o que me faz ser apaixonada pelo curso de jornalismo. Porém, nem sempre é fácil, já que você não pode deixar se envolver tanto emocionalmente, você não pode prejudicar uma informação pública em prol do que você pensa, essa é a parte mais difícil.

Pode ser que você não descreva a história da maneira que realmente gostaria, mas você dá voz as pessoas e a chance dos leitores, telespectadores e ouvintes de se questionarem e buscarem respostas.

Então, vale a pena, se arriscar e tentar exercer o jornalismo da melhor forma possível, contando histórias de pessoas reais, sejam lá quais forem.

Letícia Garcia

Que a escrita é uma paixão eu já sei faz tempo. Mas, como a Alice, também descobri diversas outras áreas do jornalismo que me encantam. A apuração da matéria, ou seja, ir atrás de pessoas para falar daquele tema específico, pesquisar dados e informações, virou uma das minhas partes favoritas. Conversar com pessoas de todos os lugares, com todos os tipos e variações de pensamentos possível é muito enriquecedor: abrir os olhos para outros pontos de vista te faz amadurecer muito.

Sinto que jornalismo é muito puxado, é difícil lidar com toda a responsabilidade e todas as linhas tênues entre o mais próximo da verdade possível e um exagero descabido, um boato. Mas quem é apaixonado pela profissão sabe que todos os perrengues valem a pena no fim do dia, quando entregamos a matéria a tempo do fechamento da edição.

Maria Clara Galeano

Sempre gostei muito de escrever e pesquisar sobre meus assuntos favoritos, e acho que esse é o ponto principal de praticamente todo mundo que ingressa nessa área, mas o jornalismo foi pra mim um entendimento do que eu realmente queria levar para a minha vida.

Desde criancinha, sempre fui fascinada por moda e beleza (que supresa estar escrevendo sobre esses assuntos por aqui, não? hahahah), mas depois de tentar desenhar croquis, e fazer curso de corte e costura, vi que a produção e a criação de moda não eram bem a minha praia (e nem tanto o meu dom, tenho que confessar), e conforme ia entendendo o quanto eu gostava de comunicação e tinha facilidade com isso, fui vendo que eu tinha que falar sobre esses assuntos, e não fazê-los de fato.

Depois que entrei na faculdade, como todo mundo, me apaixonei ainda mais e tive certeza da minha decisão. Foi na faculdade também que descobri que o Photoshop e o InDesign não são nossos inimigos, e o quanto eu gosto do mix de cursos dessa área, que resulta na assessoria de comunicação, relações públicas, redes sociais e marketing!

Pedro Moraes

Quando contam que você escolheu Jornalismo porque adora escrever, não é uma mentira. Lembro de quando comecei o curso, não esperava que fosse abranger tantos outros segmentos, além da escrita. A cada semestre que passou, fui descobrindo uma coisa a mais que gostaria de seguir. De repente me vi que poderia ser jornalista tanto escrevendo uma matéria, como produzindo um vídeo.  É um mundo de opções, que o jornalista pode seguir em seu futuro. É mais do que o amor pela escrita. É o amor, a curiosidade, a expressão, e a vontade de aprender novas coisas e fazê-las bem feito.

Engana-se quem pensa que jornalista apenas escreve. Jornalista produz, jornalista ouve, jornalista discute, jornalista cria. Talvez seja a área da comunicação mais branda de todas. Nunca esperei que dentro de um curso, fosse aprender um pouco sobre diversas atividades como edição de vídeo e de fotos, técnicas cinematográficas, análise do que cada parágrafo de um texto significa, código penal, e tantas outras coisas que somente o Jornalismo poderia proporcionar.

Bom, é isso! Se você se viu em alguma dessas situações, talvez esse seja o primeiro passo para uma grande decisão da sua vida!

Qualquer dúvida, é só entrar em contato com a gente.

Beijos, Equipe Rua 6!

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